
ABRACAM participa de workshop da PF e FEBRABAN sobre combate às fraudes bancárias eletrônicas e reforça compromisso com o compliance financeiro
A ABRACAM – Associação Brasileira de Câmbio foi representada por sua presidente, Kelly Massaro, em um dos mais relevantes encontros nacionais sobre fraudes bancárias eletrônicas, segurança financeira e compliance regulatório. O workshop, intitulado “Plataforma Tentáculos – Cooperação no Combate às Fraudes Bancárias Eletrônicas”, foi promovido pela Polícia Federal em parceria com a FEBRABAN, reunindo autoridades, especialistas do setor público e representantes das principais instituições financeiras privadas do país.
O evento teve como principal objetivo promover o diálogo interinstitucional e fortalecer as estratégias conjuntas de prevenção a fraudes financeiras, com foco na atuação coordenada entre os setores público e privado.
Durante os painéis e estudos de caso, ficou evidente que o combate às fraudes digitais, crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro exige não apenas tecnologia de ponta, mas também governança corporativa eficaz e compromisso com políticas de integridade institucional.
Nesse contexto, a participação da presidente Kelly Massaro trouxe uma valiosa contribuição ao painel “Fraudes, Regulação e Tecnologia: Um Debate Entre Setor Privado e Público”. Em sua fala, ela destacou o papel estratégico do Selo ABRACAM de Conformidade, uma iniciativa de autorregulação no mercado de câmbio, que funciona como uma ferramenta essencial de compliance financeiro, reforçando a segurança do setor e contribuindo para o aumento da confiança de clientes, parceiros e reguladores.
Além disso, Kelly Massaro enfatizou que a fraude financeira e a lavagem de dinheiro são fenômenos diretamente interligados. Como explicou, “uma fraude sempre necessitará da lavagem de dinheiro para inserir os recursos no fluxo criminoso”.
Essa afirmação reforça a necessidade de que os mecanismos de compliance e prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) sejam integrados às rotinas de fiscalização e controle das instituições, formando uma barreira sólida contra a atuação de organizações criminosas.
Outro ponto de destaque abordado foi a importância do fortalecimento dos processos de KYC – Conheça Seu Cliente. Para a ABRACAM, esse é um dos pilares mais relevantes do compliance no setor financeiro, uma vez que conhecer profundamente o perfil e o comportamento dos clientes permite identificar atividades suspeitas e prevenir transações fraudulentas. O evento reforçou que, diante da constante sofisticação dos golpes digitais, torna-se indispensável o investimento contínuo em processos de due diligence, análise de risco e monitoramento inteligente de operações.
Além disso, os debates também trouxeram insights sobre o uso crescente de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial (IA), no combate às fraudes. A aplicação de algoritmos para análise de grandes volumes de dados permite uma detecção precoce de comportamentos anômalos, aumentando a eficiência das medidas preventivas.
Nesse sentido, a cooperação entre instituições financeiras e o compartilhamento de dados em ambientes seguros foram apontados como instrumentos indispensáveis para o fortalecimento do sistema de controle interno e conformidade regulatória.
Outro aspecto amplamente debatido foi a cooperação internacional, uma vez que os crimes cibernéticos e financeiros frequentemente ultrapassam fronteiras.
A ABRACAM parabeniza a Polícia Federal e a FEBRABAN pela organização e ressalta a relevância do encontro para o fortalecimento de uma cultura de ética, conformidade e integridade no mercado financeiro.
“A ABRACAM seguirá comprometida com a promoção de um ambiente de negócios mais seguro, ético e transparente, com base em políticas sólidas de compliance, governança e autorregulação. Foi uma honra contribuir com esse debate e representar o setor de câmbio em uma agenda tão estratégica para o país”, afirmou a presidente da entidade.
Com isso, a participação da ABRACAM no workshop reforça seu protagonismo na disseminação de boas práticas de compliance financeiro, na defesa da transparência institucional e no apoio a uma atuação coordenada entre as esferas pública e privada para garantir um sistema financeiro mais robusto, resiliente e confiável.